sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Workshop



O GEF promoveu ontem uma ação que pretende o envolvimento dos jovens na definição de actividades para futuros projectos em que são eles o público-alvo. Esta atividade foi dinamizada pela Drª Judite Freitas (Animadora Sociocultural).

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As cores dos amores...

Leia esta história aos seus filhos para que eles percebam o que é o Amor. A identificação com as personagens permitirá que assuntos complexos se tornem simples e até coloridos.


As nuvens estavam cor-de-rosa. Joana olhava-as através das bolas de sabão que soprava e que subiam rumo ao céu.
- Vá, mana, sopra! – pedia João com palavras atabalhoadas que, naquele verde prado ao vento, iam depois poisar nos ouvidos da irmã.
Joana descolava então o seu olhar do céu e, enternecida com a doçura da voz que ouvia, soprava, vendo-o depois correr atrás das bolas. Inundadas de luz, pareciam levar com elas o arco-íris.
- Está ali um castelo! – exclamou Joana, agora deitada na erva fresca, dando início ao jogo ‘o que escondem as nuvens’.
- E ali um cão! – dizia João, apontando para uma nuvem que, mudando de forma, parecia agora correr.
- E eu vejo… um coração! – disse a mãe, deitando-se entre os dois filhos e entrando na brincadeira que lhe recordava a sua própria infância.
- Pois é, ali! – apontou Joana – É o símbolo do amor, não é?
- É… o símbolo dos amores… - respondeu a mãe.
- Amores?... Há mais que um amor? – perguntou Joana, pensativa.
- Há muitos, todos grandiosos! E não se sentem apenas no coração que bate acelerado… Sentem-se em todo o corpo: nos olhos brilhantes, no sorriso mais bonito, nos pêlos dos braços que se eriçam, nas pernas que às vezes tremem, na barriga que parece ter borboletas a esvoaçarem dentro dela.
Joana sentara-se. Os seus dez anos estavam a transbordar de curiosidade e as palavras da mãe eram como as bolachas de canela da avó. Queria sempre mais uma…
- Mas porque falaste em amores? No plural?...
- Bem… Podemos amar um filho, uma mãe ou um pai, um irmão, um namorado, um amigo, a Natureza… são amores diferentes. Mas há algo comum a todos eles… Depois vais tu dizer-me o quê, está bem? – desafiou a mãe, então com o João aninhado no seu colo. Apesar dos seus três anos, gostava de ouvir as explicações da mamã. Eram melodias compostas de palavras doces e sábias.
- Mas amor é amor, ou não? – contestou Joana, ainda com dúvidas.
- Olha, os amores são como as cores. O amor entre irmãos é cor-de-rosa. Ternurento, cúmplice, brincalhão. É o amor de uma meninice partilhada com brincadeiras… e também algumas desavenças – disse a mãe, sorrindo e acariciando os cabelos encaracolados do seu menino – É o amor que crescerá convosco e que será cada dia maior, tal como vocês serão cada dia mais altos. É a certeza de haver alguém sempre connosco, aquele que partilhou a mesma casa, o pai e a mãe.
Joana olhou o irmãozinho, segurando-lhe a mão rechonchuda.
- É assim mesmo o meu amor por ti, João. Cor-de-rosa muito claro… E o amor entre os papás? De que cor é?! – perguntou a menina, corando ligeiramente.
- O amor entre os pais começa por ser vermelho, quando se apaixonam. Contam os minutos para estarem perto um do outro, abraçam-se e beijam-se muito… - explicou a mãe, observando os risinhos envergonhados de Joana – e depois, a cor muda para amarelo polvilhado de pozinhos dourados... É uma cor mais serena cheia de esperança de uma vida conjunta, criando uma família, com o nascimento dos filhos. É uma cor que brilha, pela felicidade que é partilhar a vida com uma pessoa que nos completa… e que amamos.
- E de que cor é o amor que temos pelos amigos? A esse amor chama-se amizade? – perguntou Joana, lembrando-se do que sentia pela Matilde, a sua melhor amiga.
- Bem, de facto amizade é o nome que se dá ao sentimento que temos pelos amigos. Mas temos amigos tão especiais que o sentimento é maior que a amizade. São amigos que parecem irmãos e então, o que temos por eles é amor. São como irmãos que nasceram de outros pais – gracejou a mãe, bem-disposta, sentindo o pôr-do-sol, morno, no rosto – É o amor azul. Um azul de céu de Verão, límpido e apaziguante.
- É assim com a Matilde… A nossa relação é, sem dúvida, azul! Falaste na Natureza… Também se pode amar? – indagou Joana.
- Sim, princesa! Podemos e devemos amar os animais, os rios, as flores, as árvores. Amar a Natureza é amar a casa de todos nós. E é um amor verde, como um lago em sossego. E, ao amar a Natureza, nasce em nós o desejo de a ajudar. Amar uma flor é tratá-la e admirá-la. Não é colhê-la.
- Nunca tinha pensado nisso… E acho que essa é a resposta à pergunta que me fizeste! – exclamou Joana, satisfeita por ter encontrado a solução para o desafio que a mãe lhe colocara.
- Como assim, filha?
- Amar não é possuir, pois não? Amar é ajudar, partilhar e deixar livre… Se quisermos possuir, é porque não é amor verdadeiro – disse Joana, agora novamente deitada na erva e de olhos fixos nas nuvens. Nuvens que dançavam ao sabor da voz da mãe.
A mãe estava agora de lágrimas nos olhos. Rolavam perfeitas e pareciam clamar pelo amor em falta em toda aquela conversa: o amor branco.
- Porque choras, mamã? – perguntou João, limpando com a sua doçura de criança as lágrimas do rosto da mãe.
- Estas são as lágrimas que nascem do amor branco, meus filhos. É o amor de mãe e de pai. É o sentimento que nasce em nós quando sabemos que um bebé do tamanho de um bago de arroz está a crescer na barriga. É branco porque tem todas as possibilidades: o amarelo quando brincamos juntos nos baloiços, o cor-de-rosa quando nos aninhamos no sofá numa tarde chuvosa de Domingo, o castanho quando fazemos juntos um bolo de chocolate…
- … o cor-de-laranja quando nos lês um livro de aventuras, o azul quando corremos na praia, o verde quando calçamos as galochas e saltamos nas poças de água! – continuou Joana, radiante.
- E preto, mamã? – perguntou João, percebendo que raramente se falava naquela cor escura.
- O preto aparece no coração dos papás ao verem um filho doente… - respondeu a mãe, cujo olhar assumiu essa cor por instantes – Mas este amor também pode ser vermelho, quando os pais ralham!... – continuou depois, fingindo-se zangada.
-Mas se ralham, não é amor… - respondeu Joana, vendo que a lua se acendera já no céu.
- Ai é, é. Quando os papás se zangam, fazem-no porque querem ensinar os filhos a fazerem o que é correcto. Também aí há amor, embora ruidoso! Mas a maior parte das vezes, o amor de mãe e de pai é mesmo branco… é completo, maior que a distância da Terra à lua – continuou a mãe, abraçando os dois filhos.
- Posso dizer-te qual é a cor do meu amor por ti, mamã? – perguntou Joana.
- Sim, princesa. De que cor é? – retorquiu a mãe, curiosa.
- É violeta. Como os lilases que vejo da janela quando me dizes ‘bom-dia’ . Como a fada que dorme comigo e me protege dos sonhos maus. Um abraço teu faz passar todos os medos e o teu sorriso é como o sol que nasce. Todos os dias.
Uma bola de sabão que ainda por ali voava veio rebentar no nariz do João. Entornou então nos três corações todas as cores do arco-íris. Todas as cores dos amores.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Atenção crianças!!!

Cartaz da Campanha "Regresso às Aulas em Segurança", Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Toca a animar!!!


Regresso às aulas

Já se ouve na minha rua
O tocar da campainha
A escola recomeçou
E a alegria é rainha

À varanda vou chegando
Para a vista deleitar
As crianças vão passando
Em alegre gargalhar




 
Parecem os passarinhos
A trinar no arvoredo
Alguns vão mais caladinhos
Quase até em ar de medo

São os do primeiro ano
Com alguma ansiedade
Vida nova os espera
E mais responsabilidade.





Meninos, as férias terminaram e agora é tempo de estudar... portem-se bem e um bom ano letivo para todos vocês!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Calendário Escolar 2012/2013

Ensino pré-escolar, ensino básico e ensino secundário.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ação de Sensiblização "Quantos copos valem uma vida?"


A ação "Quantos copos valem uma vida?" - Prevenção do Consumo Excessivo de Álcool, teve como orador o Dr. Rui Maggioli, médico na USF de Alpendorada, onde estiveram presentes cerca de 60 pessoas.
Este tema foi escolhido por se tratar de um grave problema que afeta muitas famílias em Soalhães, sendo predominante nas situações de perigo de muitas crianças e jovens.
 

O CAFAP esteve em Guimarães!

Como já vem sendo hábito, para encerrar com alegria este Verão, o CAFAP, juntamente com o CATL, organizou mais um grande passeio com as crianças e com os seus pais.
As expectativas eram elevadas, tendo em conta as aventuras do ano passado, e de manhã bem cedo, já todos ansiavam pela chegada do autocarro ao Centro Social de S. Martinho de Soalhães. O destino era Guimarães, a Capital Europeia da Cultura!
O objectivo desta actividade seria criar um momento de convívio entre pais e filhos, fora do seu contexto habitual, capaz de promover o  seu relacionamento, proporcionando-lhes também o acesso a novas experiências, que de outra forma seriam de dificíl alcance.
Foi um passeio muito produtivo, onde todos participaram com boa-disposição, sendo notória a partilha e reforço dos laços afectivos entre pais/filhos.
As despesas com a deslocação foram pagas pelo CAFAP/CATL com o dinheiro amealhado nas feiras sociais  da região, através da venda de produtos feitos à mão!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"Quantos copos valem uma vida?" - Ação de Sensibilização


Caros seguidores, a Ação de Sensibilização sobre Prevenção do Consumo Excessivo do Álcool é já amanhã! Apareçam pelas 15h00 na Casa do Povo de Soalhães. Entrada Livre e gratuita.