quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo! Olá 2016!


Recebam juntos o Novo Ano. Organizem ideias e definam objetivos para 2016.
Para todos um FELIZ ANO DE 2016

Postal de natal


Para lembrar a todas as famílias que podem continuar a contar connosco e que queremos que todas tenham um Natal especial e um Novo Ano repleto de esperança, saúde e muita alegria, entregamos/enviamos um Postal de Boas Festas.


Com materiais reciclados construímos o Postal de 2015. 

Festa de Natal!





Na festa de Natal do Centro Social S. Martinho Soalhães juntaram-se os clientes das várias respostas sociais, bem como os pais das crianças de CAFAP. O grupo coral do Centro Social abriu a festa com músicas de Natal e com o apoio solidário do Sr. Jorge – animador musical da freguesia.
O Pai Natal marcou presença obrigatória e distribuiu os presentes preparados na Oficina de Natal a todos os meninos do CAFAP. Para continuarmos a conviver servimos um lanche especial de Natal para todos.   

Passeio de Natal 2015!




O passeio de Natal para as crianças do CAFAP e CATL da Instituição realizou-se no dia 18 de dezembro. De manhã decidimos ir explorar e perceber o que se passava pelo Castelo de Guimarães e pelo Paço dos Duques nesta época natalícia. Da parte de tarde as crianças riram, correram e saltaram sem parar no Kunga Play Park – um parque de diversões nos arredores de Guimarães. Regressaram ensonados, mas felizes e com muitas histórias para contar.  

A magia do Natal!


Este ano, através da nossa Campanha de Natal, ajudamos o PAI NATAL a chegar a casa de 73 crianças deste concelho. 
A Oficina de Natal trabalhou arduamente durante 2 semanas na limpeza e tratamento dos bens recolhidos. 

Queremos deixar um OBRIGADO a todas as pessoas que contribuíram para o sucesso desta campanha, em especial aos nossos Reis Magos das Escolas Básicas e Jardins de Infância da Freguesia de Soalhães (Eiró, Lardosa e S. Salvador)  e Jardim de Infância da Quinta do Casal da Freguesia do Marco. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Calendário do Advento



O calendário do advento, é uma tradição que junta as famílias e aumenta o seu vínculo. Contam-se os dias, desde o início do mês de dezembro até ao Natal, antigamente fazia-se com velas mas há muita gente que o faz com a atribuição diária de um doce às crianças (por exemplo um chocolatinho). 


Contudo, Aqui podem encontram um link  com muitas ideias fáceis para se fazer durante estes dias até ao Natal para que o advento seja mais do que um chocolate por dia. São actividades muito simples e fáceis de fazer mesmo nos dias mais atarefados, e que devolvem ao Natal o verdadeiro sentimento de família. 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Como explicar os atentados às crianças?


Os especialistas em crianças têm demonstrado uma grande preocupação em ensinar os pais e educadores a lidarem com a informação dos atentados de Paris e do terrorismo em geral. De seguida apresentamos uma reportagem da RTP, do programa A Praça, no dia 18 de novembro, com a Psicóloga Magda Gomes Dias. 

Deveremos falar com os nossos filhos acerca dos atentados de Paris? A partir de que idade as crianças estarão prontas para escutarem falar sobre estes assuntos?
Uma criança de 3 anos já tem noção do que se passa à volta dela, do que os adultos falam e do que ouve, seja na TV ou na rádio.
 Não temos por isso nenhum interesse em não explicar o que aconteceu. Porquê? Porque é importante que a criança, sobretudo se houver algum tipo de ligação - há muitas famílias que têm familiares em França e que estão por isso ainda mais preocupadas - saiba o motivo da ansiedade dos pais ou da sua tristeza e consternação.
Quando a criança apreende a realidade através das palavras dos pais, então não irá ela, sozinha, construir a sua realidade, com base em fantasias ou sustentada no medo.

Mas eu não tenho nenhuma ligação a França e os meus filhos não vêem os noticiários.
Respondo-te com um comentário que uma mãe deixou hoje no
 Facebook.
"A minha não se apercebeu de nada no fim‑de‑semana e na 2a feira veio da escola a falar disso... Achei que não tinha de dizer nada e afinal... enganei-me!
 "

Pois é, eles percebem tudo, como disse acima...

E se eles não tocarem no assunto... Bom, convido-te a ler este artigo:
A filha mais velha do assessor de comunicação André Serpa Soares fez aquilo a que os psicólogos chamam evitamento. Naquela noite, saiu da cama dela, enfiou-se na cama dos pais e pediu-lhes que a deixassem dormir lá, de luz acesa. Não se pôs a fazer perguntas sobre os atentados. Não quis conversa. Quis apenas ficar ali, em silêncio. O pai abraçou-a toda a noite e foi-lhe dizendo: "não te preocupes”; “estamos em casa”; “estamos em segurança”, estamos juntos”; “isso não vai acontecer aqui”, “eu protejo-te sempre".


Se eles não falam, fala tu. Não é porque não falas que isso não vai acontecer. Antes fosse. Não é porque falas que vais estar a destruir a vida dos teus filhos.
Como 
sabem falámos sobre este assunto com a nossa filha cá em casa. Falamos no Sábado e novamente no Domingo. Falaram na escola na segunda. Ela tinha tudo arrumado na cabeça. Falamos, explicamos, respondemos às questões todas. Com respeito por ela e pela seriedade da situação. No final, ela pediu-me que me chegasse a ela e disse: preciso de um abraço, tenho um bocadinho de medo.
E eu dei o abraço, sorri e aceitei sem dizer nada.
Ela sossegou e dali a pouco estava a brincar com o irmão.
 
Gostava que fosse sempre fácil protegê-los como nos filmes. Mas a vida real é outra coisa.


Mas devemos explicar tudo? O que dizer? O que não dizer?

Devemos explicar qb, sem entrar nos detalhes mórbidos que ninguém precisa. De resto deveremos ser factuais e claros. Se a criança nos abordar, deveremos pegar logo nessa deixa e perguntar-lhe o que é que ela já sabe, o que ouviu e onde ouviu. E pode ser que ela saiba e diga ou espere que falemos. Seja nessa circunstância ou na circunstância em que nós vamos falar, deveremos sempre começar pelas perguntas:

Sabes o que aconteceu na passada sexta-feira, em Paris?

Na sexta-feira, em Paris - e podemos mostrar um mapa até, se quisermos - aconteceu uma coisa trágica. Alguns homens armados mataram outras pessoas que estavam a jantar e a divertirem-se.

Ponto.

E depois explicar o porquê, até porque é a pergunta que a criança vai colocar. E então vamos ao porquê.

Porquê, mãe?
Porque desde sempre existiram formas de pensar diferentes e tu sabes disso. Só que há pessoas que não suportam que outros pensem diferente deles - acham que toda a gente tem de pensar, gostar de tudo igual. E como não suportam essa ideia, então decidem matar os que eles acham que estão contra eles - e foi isso que aconteceu.

Depois devemos esperar pelas perguntas. Podemos ter questões como quem são essas pessoas - os terroristas - se nos vamos cruzar com elas, enfim… e deveremos responder a todas as questões sem medo.

Mãe, e isso vai acontecer aqui, no nosso país?
Bom filho, eu penso que não, é pouco provável. Sabemos que o mundo inteiro, e sobretudo a polícia, está a procurar ajudar a acabar com esta situação. 

Mãe, quem são essas pessoas?
São terroristas. É difícil saber quem são porque elas vestem-se iguais a nós.  Não sabemos quem são mas isso não nos impede de viver e fazer a nossa vida. 

É importante passarmos uma mensagem de esperança?
É fundamental que essa mensagem seja passada! É fundamental que se diga que muitas pessoas foram salvas por médicos, por polícias e por outras pessoas na rua. E é fundamental que se diga que todos devemos lembrar-nos de sermos tolerantes uns com os outros, e que a liberdade é algo precioso. Podemos explicar como era antes quando não havia tanta liberdade, falar dos valores fundamentais - é uma excelente oportunidade.
Voltar às rotinas, voltar à vida e fazer tudo por a viver.

E se a criança ficar com medo? E se ela ficar tensa, o que fazer?

Eu fiquei tensa, com medo. E penso que todos ficámos. É normal que ela se sinta assim. Então está na altura de lhe colocar questões. ‘Estás com medo que isso aconteça aqui? Bom, é pouco provável e tenho a certeza que todas as pessoas estão a fazer tudo para nos protegerem.’ Darem abraços, confirmarem que também ficaram com receio… e que por isso é importante falar sobre o assunto.

Ouvi no outro dia que se os pais mostram medo, a criança perde a confiança neles. Achei que era um disparate. Os pais sentem medo, naturalmente, Mas é justamente quando falam sobre este assunto que se sentem com forças, sobretudo quando falam aos filhos sobre ele porque depois de o fazerem sentem que terão, mais do que nunca, de continuarem a vida, valorizando o que de mais importante temos: a liberdade e a importância de sermos família, construindo dia-após-dia.

E se a criança quiser saber mais ou tiver visto imagens que não devesse ter visto ou ouvido coisas que não deveria ter ouvido?
Mais do que nunca, é necessário que se fale sobre este assunto - que expliquem o que viram, o que sentiram e que esses vídeos ou imagens são de tal forma chocantes que não querem que os voltem a ver porque não trará nada de benéfico para a situação. 



A Regra "Aqui ninguém toca"


A Regra “Aqui ninguém toca” é um guia simples para ajudar os pais a explicarem aos seus filhos que partes do corpo não devem ser tocadas por outras pessoas, como reagir se isso acontecer e onde procurar ajuda.

O que é a Regra “Aqui ninguém toca”? É simples: uma criança não se deve deixar tocar nas partes do corpo normalmente cobertas pela roupa interior assim como não o deve fazer aos outros.

Este guia ajuda também a explicar às crianças que são elas as donas do seu corpo e que existem segredos bons e maus, assim como contactos físicos bons e maus. 


A Regra “Aqui ninguém toca” inclui 5 princípios importantes.

1. O teu corpo é só teu

Deve ensinar-se às crianças que elas são donas do seu próprio corpo e que ninguém lhes pode tocar sem a sua autorização. É preciso falar de forma aberta e direta com as crianças, enquanto estas são pequenas, sobre a sexualidade e as zonas íntimas do corpo, empregando os nomes corretos para os órgãos genitais e outras partes do corpo. Ao fazer isso, estamos a ajudar as crianças a compreenderem o que não é permitido. As crianças podem recusar que as pessoas as beijem ou toquem, mesmo que sejam pessoas de quem elas gostam. É necessário ensinar-lhes a dizer «Não», de forma imediata e firme, a contactos físicos impróprios, bem como a fugir de situações perigosas e a contar o que se passou a um adulto de confiança. É importante dizer às crianças que elas devem insistir até que alguém leve o assunto a sério.

Neste livro, a Mão pede sempre autorização a Kiko para lhe tocar, e Kiko dá-lha. Mas quando a Mão pergunta a Kiko se lhe pode tocar por baixo da roupa interior, Kiko responde: «Não!». Os pais ou os educadores podem aproveitar esta parte da história para explicar às crianças que podem dizer «Não» a qualquer momento. 

2. Contacto físico bom e contacto físico mau

As crianças nem sempre sabem o que é um contacto físico aceitável e um contacto físico inaceitável. Ensine ao seu filho que não deve aceitar que os outros lhe vejam ou toquem nas partes íntimas do corpo ou que lhe peçam para ver ou tocar nas de outra pessoa. A Regra “Aqui ninguém toca” ajuda as crianças a estabelecerem uma fronteira evidente e fácil de memorizar: a roupa interior. Também ajuda os adultos a começarem a falar sobre este tema com os filhos. Certifique-se de que as crianças sabem pedir ajuda a um adulto de confiança, sempre que tenham dúvidas sobre o comportamento de uma determinada pessoa.

No livro, Kiko recusa que lhe toquem por baixo da roupa interior. Os pais podem explicar aos filhos que, em determinadas situações, alguns adultos (como os educadores, os próprios pais ou os médicos) podem precisar de lhes tocar, mas as crianças devem ser encorajadas a dizer «Não» sempre que se sintam incomodadas.

3. Segredos bons e segredos maus

O segredo é a principal tática dos agressores. Por este motivo, é importante ensinar a diferença entre segredos bons e segredos maus e criar um clima de confiança. Todos os segredos que geram ansiedade, desconforto, medo e tristeza não são bons e não devem ser guardados. Pelo contrário, devem ser contados a um adulto de confiança (pais, professores, polícias, médicos).

No livro, a Mão encoraja Kiko a denunciar as pessoas que lhe queiram tocar de forma imprópria. Esta parte da história pode ser aproveitada para ensinar às crianças a diferença entre um segredo bom (por exemplo, uma “festa surpresa”) e um segredo mau (situações que causam tristeza e ansiedade). Os pais devem encorajar os filhos a contar-lhes os segredos maus.

4. Prevenção e proteção – Responsabilidade dos adultos

Quando sujeitas a abusos, as crianças sentem vergonha, culpa e medo. Os adultos devem evitar criar tabus sobre a sexualidade e garantir que as crianças sabem a quem se dirigir se estiverem preocupadas, ansiosas ou tristes. Por vezes, as crianças sentem que alguma coisa está mal. Os adultos devem estar atentos e recetivos aos sentimentos e comportamentos das crianças. Existem muitas razões que justificam que uma criança recuse contacto com outro adulto ou outra criança, e esta recusa deve ser respeitada. As crianças devem sempre sentir que podem falar com os seus pais sobre este assunto.

No livro, a Mão é amiga de Kiko. Compete aos adultos ajudar as crianças no seu dia-a-dia. Também é da sua responsabilidade prevenir a violência sexual. É importante que não sejam as crianças a carregarem esse peso sozinhas.

5. Outras indicações úteis e complementares à Regra “Aqui ninguém toca”

Informar e divulgar
As crianças devem saber identificar quais os adultos que podem fazer parte do seu círculo de confiança. Devem ser encorajadas a selecionar adultos em quem possam confiar e que estejam dispostos a ouvir e ajudar. Do círculo de confiança, apenas um membro deve viver com a criança, o outro não deve fazer parte do núcleo familiar. As crianças devem saber como procurar a ajuda deste círculo de confiança.

Agressores conhecidos
Na maior parte dos casos, o agressor é uma pessoa que a criança conhece. É especialmente difícil para uma criança pequena perceber que uma pessoa conhecida a pode sujeitar a abusos. Lembre-se que os agressores utilizam estratégias de aliciamento para ganharem a confiança das crianças. Em casa, a regra de ouro para as crianças deve ser contar aos pais sempre que alguém lhes ofereça presentes, lhes peça para guardar segredos ou tente passar tempo com elas a sós.

Agressores desconhecidos
Em alguns casos, o agressor é desconhecido. Ensine aos seus filhos regras simples sobre o contacto com estranhos: nunca entrar num carro com um desconhecido nem dele aceitar presentes ou convites.

Ajuda
As crianças devem saber que existem profissionais que os podem ajudar (professores, assistentes sociais, médicos, psicólogo da escola, polícia), bem como linhas de ajuda para as quais as crianças podem ligar para pedir conselhos. 


Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual



A exploração e o abuso sexual de crianças são ainda uma realidade trágica para as nossas sociedades. Constituem uma violação séria dos direitos das crianças e têm um efeito duradouro e de consequências prejudiciais para a vida inteira.

A partir de 2015, o dia 18 de novembro será o Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual [Conforme decisão do Comité de Ministros do Conselho da Europa de 12 de maio de 2015]. 

Este dia é destinado às crianças e a todos os que interagem com as crianças na sua capacidade pessoal ou profissional: pais; autoridades locais, regionais e nacionais; profissionais que trabalham com crianças, inclusive educadores, treinadores de desporto, agentes da autoridade, etc.; organizações não-governamentais e setor privado.

O Dia Europeu foi marcado por atividades de sensibilização com o forte envolvimento da sociedade civil nos Estados membros. Estas medidas irão complementar as campanhas do Conselho da Europa já existentes, tais como a "Aqui ninguém me toca".
Consulte a campanha em http://www.underwearrule.org/underwear_pt.asp 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Este Natal ajude o Pai Natal a chegar a todas as casas!


É inevitável começar a pensar no Natal, não só pelo tempo frio, pela lareira acesa, mas também pelas luzes e cores que já nos convidam a viver o espírito desta quadra. Como tem vindo a acontecer o CAFAP quer tornar esta época especial para todos e ajudar o pai natal a chegar a todas as casas. Por isso, lançamos mais uma campanha, um apelo a todos para partilharem brinquedos, jogos, livros, material escolar, vestuário e calçado para crianças e jovens.
Os bens recebidos serão devidamente tratados e embrulhados para serem entregues às crianças e jovens, de famílias com menos recursos, de algumas freguesias do concelho.

O Natal está em todos nós. Vamos partilhar.  

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Comemorar o S.Martinho

A lenda de São Martinho

Num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias.
Na noite seguinte, Cristo apareceu a Martinho num sonho. Usando o manto do mendigo, voltou-se para a multidão de anjos que o acompanhavam e disse em voz alta: “Martinho, ainda catecúmeno [que não foi batizado], cobriu-me com esta veste”.

As tradições do dia de São Martinho

O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em Portugal é tradição fazer-se um grande magusto, beber-se água-pé e jeropiga. Esta é também uma altura em que se prova o novo vinho. Como diz o ditado popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.
De acordo com alguns autores, como José Leite de Vasconcelos e Ernesto Veiga de Oliveira, a realização dos magustos remonta a uma antiga tradição de comemoração do Dia de Todos os Santos, onde se acendiam fogueiras e se assavam castanhas. Em outros países, como na Alemanha, acendem-se fogueiras e fazem-se procissões, e em Espanha matam-se porcos, tradição que deu origem ao ditado popular “a cada cerdo le llega su San Martín” (“cada porco tem o seu São Martinho”). Também no Reino Unido existe a expressão “verão de São Martinho” que, apesar de já raramente utilizada, está também ligada com a crença de que o tempo melhora nos dias que antecedem o feriado.

Por cá o CAFAP, o Centro de Dia, o Serviço de Apoio Domiciliário juntaram-se às crianças do CATL e da EB1  e J.I de Lardosa para comemorar esta data. Não faltaram jogos tradicionais, brincadeiras, risos e claro, castanhas quentes e boas! No final, o Centro Social recebeu uma tela alusiva ao dia elaborada pelas crianças do Jardim de Infância. Aproveitem o dia e festejem! 

Biblioteca Digital da Fundação Gulbenkian

Mais uma dica para despertarem o gosto pela leitura das crianças. 

A Fundação Gulbenkian acaba de lançar a BIBLIOTECA DIGITAL, composta por:

Livros digitais e recursos pedagógicos sobre o valor da democracia e da participação cívica dirigidos a crianças e jovens.
Inclui versões áudio de cada livro e sugestões de atividades para realizar com as crianças, para várias faixas etárias.


Podem aceder aos materiais e PARTILHAR, através deste link:
http://bibliotecalivrosdigitais.observalinguaportuguesa.org/ 




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Capacitar famílias | intervenção individual com as famílias





 

Banco de Móveis Usados



Com o propósito de fomentar a partilha de mobiliário e electrodomésticos usados, em condições de serem reutilizados, disponibilizando-os, gratuitamente, a quem deles necessite, foi criado o Banco de Móveis Usados. Este projeto é uma iniciativa do CAFAP - Centro Social de S. Martinho de Soalhães e pretende envolver e sensibilizar toda a comunidade. No actual contexto económico esta iniciativa ganha uma premência adicional.
Se tem em sua casa mobiliário/electrodomésticos que, ainda em bom estado, já não são utilizados, partilhe-os, permitindo a sua doação.
Neste momento, o Banco de Móveis está a precisar:
- 2 Sofás
-Frigorífico;
-Microondas;
-Cómoda/Roupeiro;
- Mobiliário para sala e cozinha.
Se quiser contribuir, poderá contactar-nos através do email: centrosocials.martinho@hotmail.com ou através dos contactos telefónicos: 255532277 | 910233461

Halloween [] [] [] BOO []


Na passada sexta-feira o CAFAP ficou assombrado...o Halloween estava mesmo a chegar.
Ao longo de toda a semana comemoramos com as crianças e jovens esta festa que se veio instalando aos poucos no nosso país. Distribuímos saquinhos de doces assustadores e falamos sobre esta tradição noutros países. 


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Dia Mundial da Alimentação

O Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de outubro, data em que se assinala a fundação da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), organismo responsável a nível mundial pelas questões da alimentação.

Em 2015 este dia foi dedicado ao tema “Proteção Social e Agricultura: quebrando o ciclo da pobreza rural” e procurou sensibilizar para a importância de desenvolver políticas e programas que visem erradicar a insegurança alimentar e a pobreza no mundo, especialmente em zonas rurais. Cada um de nós deve refletir sobre o que pode fazer para melhorar a sua alimentação e porque não, quem tem espaço, aceitar o desafio e “arregaçar as mangas” para começar a cultivar os seus próprios legumes e frutas. Há cada vez mais ideias e soluções para reaproveitar o espaço e criar pequenas hortas urbanas cheias de estilo. 

 


Os pais continuam a ser os principais responsáveis pelo que colocam no frigorífico e na mesa, todos os dias. Por isso, deixo algumas dicas para comer bem e de forma equilibrada:


- Fazer refeições regulares, não estando mais de 3 a 4 horas sem comer;
- Beber pelo menos 1,5L a 2L de água por dia (água, chá ou tisanas sem açúcar);
- Ingerir verduras pelo menos duas vezes por dia e em quantidade, seja sob a forma de sopas, saladas ou legumes cozidos/grelhados/salteados/assados à refeição;
- Consumir 3 a 4x por semana peixes gordos, como o salmão, cavala, carapau ou sardinha;
- Ovos 2 a 3 gemas por semana porque apesar de terem colesterol, fornecem essencialmente colesterol bom, i.e., o HDL;
- Carnes de aves em detrimento das vermelhas, se bem que mesmo estas fazem-nos falta aí umas 2 a 3x por semana;
- Cereais integrais em vez de refinados, seja sob a forma de pão, muesli, granola, massa, arroz, quinoa, aveia, entre outros;
- Açúcar, apenas o naturalmente presente nos alimentos;
- 2 a 3 doses de lacticínios por dia, de preferência magros;
- 1 a 2 peças de fruta por dia, no intervalo das refeições;
- Preferir confeções simples, como os cozidos, grelhados, salteados em pouca gordura, assados e estufados, em vez dos fritos, panados e refogados;
- Utilizar o azeite como gordura principal, mas não usar mais do que uma colher de sopa por pessoa e por refeição (equivale a cerca de 120 Kcal).

Lanches escolares saudáveis


Preparar lanches saudáveis não é difícil mas exige organização e perseverança. Para algumas famílias pode mesmo ser um desafio. 
Deixamos um conselho: elaborem semanalmente, com a ajuda das crianças, uma tabela de lanches! Vai ser mais fácil saberem o que têm de colocar na lancheira e vai ser mais fácil saberem que alimentos necessitam de comprar, para que não falte nada na hora de preparar o lanche. No folheto abaixo apresentado está um exemplo de tabela semanal, mas existem muitas outras opções de alimentos igualmente saudáveis que podem incluir nos lanches dos vossos filhos. 

Um lanche para ser saudável deve conter uma porção de hidratos de carbono, que fornecem energia, uma porção de produtos lácteos, que contêm proteínas, e uma porção de frutas ou legumes, responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais. Não devemos esquecer que a bebida é também fundamental para garantir a hidratação da criança. Sempre que possível incluam água no lanche da criança.

O CAFAP continua associado ao Programa de Lanches Saudáveis da Escola Básica nº1 de Eiró para apoiar os pais a adotarem uma alimentação cada vez mais saudável e equilibrada. 



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dormir com os pais


Na maior parte dos casos os miúdos não têm problemas de sono e sim problemas de afeto. E o afeto não pode ser dado só à noite e sim de dia. É possível aprender a dormir e dormir é um sinal de independência saudável! 


A regra deverá ser: afeto antes de dormir, sossego depois, em camas separadas

Daniel Sampaio escreve sobre o tema e deixa-nos algumas ideias que valem a pena toda a nossa atenção.
Existe hoje alguma controvérsia sobre se os filhos devem dormir na cama dos pais, pelo menos durante os primeiros meses de vida. Podemos afirmar que existem vários tipos de “parentalidade noturna”: alguns progenitores são rigorosos em proibir uma noite inteira na sua cama, outros transformam-na numa verdadeira “cama familiar”, em que uma ou duas crianças se acomodam, às vezes com manifesta falta de espaço, no leito conjugal.
Os meus pais eram muito coerentes na sua educação. À hora de deitar, eu ia dormir sozinho, sem grandes protestos. Embora não me recorde, como é óbvio, dos meus tempos de bebé, as estórias que me contavam eram de uma ida precoce para a minha cama; e se acordava de noite, a minha mãe ou a minha avó iam lá sossegar-me os medos, sem que tivessem de perturbar o seu descanso por muito tempo.
Hoje nem todos pensam como os meus familiares. Os pais trabalham muito, reivindicam para si mesmos uma noite sem interrupções ou preferem não ter de se confrontar com choros e birras das crianças. Defendem o seu direito ao descanso, por vezes numa posição de algum narcisismo. A solução passa então por aceitar que os filhos os acompanhem durante longos períodos ou mesmo toda a noite, de modo a que não haja qualquer período de insónia.
Alguns pediatras e psicólogos vieram em sua defesa. Alegam que a proximidade entre pais e filhos facilita a intimidade recíproca, acalma as crianças e permite uma tranquilidade que favorece o desenvolvimento físico e mental. Defendem que dormir junto aos pais é a melhor forma de evitar a “síndrome da morte súbita”, a primeira causa de mortalidade no primeiro ano de vida, e que corresponde à morte repentina e sem explicação no primeiro ano do bebé. Segundo os defensores doco-sleeping (dormir em conjunto) e da family-bed (cama familiar), os pais que estão mesmo ali ao lado podem logo intervir e salvar o filho. A investigação provou, no entanto, o contrário: a síndrome da morte súbita ocorre muitas vezes em bebés que estão na cama dos pais, sobretudo quando os progenitores abusam de álcool e drogas ou tomam medicamentos para dormir.
Os meus argumentos contra o co-sleeping são outros. Considero que o desígnio fundamental da educação é o da autonomia, esse percurso singular que leva cada um a ser capaz de gerir a sua própria norma, ou seja, ter uma existência independente e confiante. Uma criança pequena não pode viver sozinha, mas pode construir o seu caminho para ser capaz de o fazer mais tarde. Assim, dormir sozinho faz parte desse percurso a percorrer. Até aos seis meses, a criança deve dormir num berço junto à cama dos pais, depois (no máximo com um ano) deverá ter o seu quarto e a sua cama, sempre que as condições da casa o permitam.
A investigação abre caminho a outras compreensões deste problema do co-sleeping. Diversos estudos demonstram que as crianças que permanecem muito tempo na cama dos pais exacerbam comportamentos sexuais precoces e exibem curiosidade excessiva sobre a intimidade dos progenitores. Por outro lado, muitos pais tornam-se demasiado permissivos (em muitos contextos), porque não são capazes de confrontar os filhos com um “não” durante a noite, ou então acabam por mostrar sentimentos de culpa, por darem demasiada importância às suas próprias necessidades de repouso e bem-estar.
Retirado de: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dormir-com-os-pais-1663724 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

16 Dicas para despertar o gosto pela leitura


1. Use os interesses e hobbies dos seus filhos como pontos de partida.
2. Deixe todo o tipo de materiais de leitura, incluindo livros, revistas e catálogos coloridos em locais bem visíveis da sua casa.
3. Observe o que atrai a atenção dos seus filhos, mesmo que eles só olhem para as imagens. Leia um pouco em voz alta ou simplesmente leve para casa mais informações sobre o mesmo assunto.
4. Deixe que os seus filhos vejam que lê por prazer no seu tempo livre.
5. Leve os seus filhos para a biblioteca regularmente. Explorem a seção infantil juntos.
6. Apresente a leitura como uma atividade com um objetivo: uma forma de reunir informações sobre super heróis, bonecas, filmes de animação ou planear uma viagem em família.
7. Incentive os seus filhos mais velhos a ler para os mais novos. Com certeza que gostarão de mostrar as suas habilidades.
8. Façam jogos relacionados com a leitura, por exemplo, jogos de tabuleiro que exijam que os jogadores leiam espaços, cartões e instruções.
9. Guarde algum tempo para a leitura em família, antes de apagar as luzes ou logo após o jantar, por exemplo.
10. Incentive o seu filho a ler em voz alta uma passagem emocionante de um livro, um facto interessante no jornal ou uma anedota no livro.
11. Em ocasiões de troca de presentes, ofereça livros e revistas com base nos interesses atuais do seu filho.
12. Reserve um local para os seus filhos guardarem os seus próprios livros.
13. Lembre o seu filho que não tem de terminar um livro numa sessão de leitura; pode parar depois de algumas páginas, ou um capítulo, e retomar onde parou anteriormente.
14. Estenda as experiências positivas de leitura do seu filho. Por exemplo, se leu um livro sobre dinossauros que gostou, acompanhe-o numa visita a um museu de história natural.
15. Limite o tempo de ver TV para que haja tempo para outras atividades, como a leitura. Mas nunca use a TV como uma recompensa para a leitura ou uma punição por não ler.
16. Nem todas as leituras surgem num livro. E os menus, os sinais de trânsito ou os rótulos dos alimentos? Tire vantagem de inúmeras oportunidades para a leitura ao longo do dia agitado da sua família.