Com o apoio da banca, o Ministério da Solidariedade está a preparar a criação de um Fundo Social de Arrendamento com duzentos milhões de euros para gerir duas mil casas. O objectivo é apoiar as famílias com rendimentos insuficientes para aceder quer à compra de habitação, quer ao mercado de arrendamento livre.
“Há um segmento de mercado por ocupar entre a habitação social e a renda livre. Estas casas destinam-se a famílias que não têm capacidade financeira para aderir ao arrendamento livre”, descreve fonte ligada ao processo.
“Este programa apresenta um triplo benefício: resolve as dificuldades habitacionais das famílias com ofertas de imóveis com rendas 30% abaixo do mercado livre”, avança fonte governamental. Além disso, “rentabiliza o crescente património imobiliário que os bancos têm herdado, tendo assim inerente uma racionalidade económica e dando-lhes uma função social, potencia a reabilitação urbana do parque habitacional, em alguns casos, em estado de degradação e a consumir recursos produtivos e protege a paisagem urbana”, explica a mesma fonte.
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