No maravilhoso mundo dos reis e rainhas, príncipes e princesas, onde brincamos ao faz de conta, diferentes papéis são atribuídos aos personagens do momento da brincadeira. Tradicionalmente, todos gostamos de assumir papéis diferentes do que somos, e por isso simbolizamos neste mundo do imaginar.
Curioso é reparar que assistimos, com maior frequência do que seria desejável, que no mundo real, esses mesmos papéis parecem permanentemente invertidos. Que os reis que mandam são os mais pequenos e os príncipes que os seguem são os “grandes”. São quem decide, por si e pelos outros. Que escolhem, que ordenam, que com a sedução encantadora ou a tirania da terrível birra levam a água fazendo girar o seu pequeno moinho.
É importante, para as crianças, que percebam desde cedo que não são elas o centro do universo. Ou seja, que o sol não gira à sua volta, mas elas à volta do sol. Fazer os filhos sentirem-se amados é fundamental, mas não os fazer sentir que são os reis e rainhas lá de casa.
São os príncipes e princesas, não os reis ou rainhas.
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