quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Festa de Natal!
Na
festa de Natal do Centro Social S. Martinho Soalhães juntaram-se os clientes
das várias respostas sociais, bem como os pais das crianças de CAFAP. O grupo
coral do Centro Social abriu a festa com músicas de Natal e com o apoio
solidário do Sr. Jorge – animador musical da freguesia.
O Pai
Natal marcou presença obrigatória e distribuiu os presentes preparados na
Oficina de Natal a todos os meninos do CAFAP. Para continuarmos a conviver servimos
um lanche especial de Natal para todos.
Passeio de Natal 2015!
O
passeio de Natal para as crianças do CAFAP e CATL da Instituição realizou-se no
dia 18 de dezembro. De manhã decidimos ir explorar e perceber o que se passava
pelo Castelo de Guimarães e pelo Paço dos Duques nesta época natalícia. Da
parte de tarde as crianças riram, correram e saltaram sem parar no Kunga Play
Park – um parque de diversões nos arredores de Guimarães. Regressaram ensonados,
mas felizes e com muitas histórias para contar.
A magia do Natal!
Este ano, através da nossa Campanha de Natal, ajudamos o PAI
NATAL a chegar a casa de 73 crianças deste concelho.
A Oficina de Natal trabalhou arduamente durante 2 semanas na
limpeza e tratamento dos bens recolhidos.
Queremos deixar um OBRIGADO a todas as pessoas que contribuíram
para o sucesso desta campanha, em especial aos nossos Reis Magos das Escolas Básicas e Jardins de
Infância da Freguesia de Soalhães (Eiró, Lardosa e S. Salvador) e Jardim
de Infância da Quinta do Casal da Freguesia do Marco.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Calendário do Advento
O calendário do advento, é uma tradição que junta as famílias e aumenta o seu vínculo. Contam-se os dias, desde o início do mês de dezembro até ao Natal, antigamente fazia-se com velas mas há muita gente que o faz com a atribuição diária de um doce às crianças (por exemplo um chocolatinho).
Contudo, Aqui podem encontram um link com muitas ideias fáceis para se fazer durante estes dias até ao Natal para que o
advento seja mais do que um chocolate por dia. São actividades muito simples e
fáceis de fazer mesmo nos dias mais atarefados, e que devolvem ao Natal o
verdadeiro sentimento de família.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Como explicar os atentados às crianças?
Os especialistas em crianças têm demonstrado uma grande preocupação em ensinar os pais e educadores a lidarem com a informação dos atentados de Paris e do terrorismo em geral. De seguida apresentamos uma reportagem da RTP, do programa A Praça, no dia 18 de novembro, com a Psicóloga Magda Gomes Dias.
Deveremos falar com os nossos filhos acerca dos
atentados de Paris? A partir de que idade as crianças estarão prontas para
escutarem falar sobre estes assuntos?
Uma criança de 3 anos já tem noção do que se passa à volta dela, do que os adultos falam e do que ouve, seja na TV ou na rádio. Não temos por isso nenhum interesse em não explicar o que aconteceu. Porquê? Porque é importante que a criança, sobretudo se houver algum tipo de ligação - há muitas famílias que têm familiares em França e que estão por isso ainda mais preocupadas - saiba o motivo da ansiedade dos pais ou da sua tristeza e consternação.
Quando a criança apreende a realidade através das palavras dos pais, então não irá ela, sozinha, construir a sua realidade, com base em fantasias ou sustentada no medo.
Mas eu não tenho nenhuma ligação a França e os meus filhos não vêem os noticiários.
Respondo-te com um comentário que uma mãe deixou hoje no Facebook.
"A minha não se apercebeu de nada no fim‑de‑semana e na 2a feira veio da escola a falar disso... Achei que não tinha de dizer nada e afinal... enganei-me! "
Uma criança de 3 anos já tem noção do que se passa à volta dela, do que os adultos falam e do que ouve, seja na TV ou na rádio. Não temos por isso nenhum interesse em não explicar o que aconteceu. Porquê? Porque é importante que a criança, sobretudo se houver algum tipo de ligação - há muitas famílias que têm familiares em França e que estão por isso ainda mais preocupadas - saiba o motivo da ansiedade dos pais ou da sua tristeza e consternação.
Quando a criança apreende a realidade através das palavras dos pais, então não irá ela, sozinha, construir a sua realidade, com base em fantasias ou sustentada no medo.
Mas eu não tenho nenhuma ligação a França e os meus filhos não vêem os noticiários.
Respondo-te com um comentário que uma mãe deixou hoje no Facebook.
"A minha não se apercebeu de nada no fim‑de‑semana e na 2a feira veio da escola a falar disso... Achei que não tinha de dizer nada e afinal... enganei-me! "
Pois é, eles percebem tudo, como disse acima...
E se eles não tocarem no assunto... Bom, convido-te a ler este artigo:
A filha mais velha do assessor de comunicação André Serpa Soares fez aquilo a que os psicólogos chamam evitamento. Naquela noite, saiu da cama dela, enfiou-se na cama dos pais e pediu-lhes que a deixassem dormir lá, de luz acesa. Não se pôs a fazer perguntas sobre os atentados. Não quis conversa. Quis apenas ficar ali, em silêncio. O pai abraçou-a toda a noite e foi-lhe dizendo: "não te preocupes”; “estamos em casa”; “estamos em segurança”, estamos juntos”; “isso não vai acontecer aqui”, “eu protejo-te sempre".
Se eles não falam, fala tu. Não é porque não falas que
isso não vai acontecer. Antes fosse. Não é porque falas que vais estar a
destruir a vida dos teus filhos.
Como sabem falámos sobre este assunto com a nossa filha cá em casa. Falamos no Sábado e novamente no Domingo. Falaram na escola na segunda. Ela tinha tudo arrumado na cabeça. Falamos, explicamos, respondemos às questões todas. Com respeito por ela e pela seriedade da situação. No final, ela pediu-me que me chegasse a ela e disse: preciso de um abraço, tenho um bocadinho de medo.
E eu dei o abraço, sorri e aceitei sem dizer nada.
Ela sossegou e dali a pouco estava a brincar com o irmão.
Gostava que fosse sempre fácil protegê-los como nos filmes. Mas a vida real é outra coisa.
Mas devemos explicar tudo? O que dizer? O que não dizer?
Devemos explicar qb, sem entrar nos detalhes mórbidos que ninguém precisa. De resto deveremos ser factuais e claros. Se a criança nos abordar, deveremos pegar logo nessa deixa e perguntar-lhe o que é que ela já sabe, o que ouviu e onde ouviu. E pode ser que ela saiba e diga ou espere que falemos. Seja nessa circunstância ou na circunstância em que nós vamos falar, deveremos sempre começar pelas perguntas:
Sabes o que aconteceu na passada sexta-feira, em Paris?
Na sexta-feira, em Paris - e podemos mostrar um mapa até, se quisermos - aconteceu uma coisa trágica. Alguns homens armados mataram outras pessoas que estavam a jantar e a divertirem-se.
Ponto.
E depois explicar o porquê, até porque é a pergunta que a criança vai colocar. E então vamos ao porquê.
Como sabem falámos sobre este assunto com a nossa filha cá em casa. Falamos no Sábado e novamente no Domingo. Falaram na escola na segunda. Ela tinha tudo arrumado na cabeça. Falamos, explicamos, respondemos às questões todas. Com respeito por ela e pela seriedade da situação. No final, ela pediu-me que me chegasse a ela e disse: preciso de um abraço, tenho um bocadinho de medo.
E eu dei o abraço, sorri e aceitei sem dizer nada.
Ela sossegou e dali a pouco estava a brincar com o irmão.
Gostava que fosse sempre fácil protegê-los como nos filmes. Mas a vida real é outra coisa.
Mas devemos explicar tudo? O que dizer? O que não dizer?
Devemos explicar qb, sem entrar nos detalhes mórbidos que ninguém precisa. De resto deveremos ser factuais e claros. Se a criança nos abordar, deveremos pegar logo nessa deixa e perguntar-lhe o que é que ela já sabe, o que ouviu e onde ouviu. E pode ser que ela saiba e diga ou espere que falemos. Seja nessa circunstância ou na circunstância em que nós vamos falar, deveremos sempre começar pelas perguntas:
Sabes o que aconteceu na passada sexta-feira, em Paris?
Na sexta-feira, em Paris - e podemos mostrar um mapa até, se quisermos - aconteceu uma coisa trágica. Alguns homens armados mataram outras pessoas que estavam a jantar e a divertirem-se.
Ponto.
E depois explicar o porquê, até porque é a pergunta que a criança vai colocar. E então vamos ao porquê.
Porquê, mãe?
Porque desde sempre existiram formas de pensar diferentes e tu sabes disso. Só que há pessoas que não suportam que outros pensem diferente deles - acham que toda a gente tem de pensar, gostar de tudo igual. E como não suportam essa ideia, então decidem matar os que eles acham que estão contra eles - e foi isso que aconteceu.
Porque desde sempre existiram formas de pensar diferentes e tu sabes disso. Só que há pessoas que não suportam que outros pensem diferente deles - acham que toda a gente tem de pensar, gostar de tudo igual. E como não suportam essa ideia, então decidem matar os que eles acham que estão contra eles - e foi isso que aconteceu.
Depois devemos esperar pelas perguntas. Podemos ter questões como quem são essas pessoas - os terroristas - se nos vamos cruzar com elas, enfim… e deveremos responder a todas as questões sem medo.
Mãe, e isso vai acontecer aqui, no nosso país?
Bom filho, eu penso que não, é pouco provável. Sabemos
que o mundo inteiro, e sobretudo a polícia, está a procurar ajudar a acabar com
esta situação.
Mãe, quem são essas pessoas?
São terroristas. É difícil saber quem são porque elas
vestem-se iguais a nós. Não sabemos quem são mas isso não nos impede de
viver e fazer a nossa vida.
É importante passarmos uma mensagem de esperança?
É fundamental que essa mensagem seja passada! É fundamental que se diga que muitas pessoas foram salvas por médicos, por polícias e por outras pessoas na rua. E é fundamental que se diga que todos devemos lembrar-nos de sermos tolerantes uns com os outros, e que a liberdade é algo precioso. Podemos explicar como era antes quando não havia tanta liberdade, falar dos valores fundamentais - é uma excelente oportunidade.
É fundamental que essa mensagem seja passada! É fundamental que se diga que muitas pessoas foram salvas por médicos, por polícias e por outras pessoas na rua. E é fundamental que se diga que todos devemos lembrar-nos de sermos tolerantes uns com os outros, e que a liberdade é algo precioso. Podemos explicar como era antes quando não havia tanta liberdade, falar dos valores fundamentais - é uma excelente oportunidade.
Voltar às rotinas, voltar à vida e fazer tudo por a
viver.
E se a criança ficar com medo? E se ela ficar tensa, o que fazer?
Eu fiquei tensa, com medo. E penso que todos ficámos. É normal que ela se sinta assim. Então está na altura de lhe colocar questões. ‘Estás com medo que isso aconteça aqui? Bom, é pouco provável e tenho a certeza que todas as pessoas estão a fazer tudo para nos protegerem.’ Darem abraços, confirmarem que também ficaram com receio… e que por isso é importante falar sobre o assunto.
E se a criança ficar com medo? E se ela ficar tensa, o que fazer?
Eu fiquei tensa, com medo. E penso que todos ficámos. É normal que ela se sinta assim. Então está na altura de lhe colocar questões. ‘Estás com medo que isso aconteça aqui? Bom, é pouco provável e tenho a certeza que todas as pessoas estão a fazer tudo para nos protegerem.’ Darem abraços, confirmarem que também ficaram com receio… e que por isso é importante falar sobre o assunto.
Ouvi no outro dia que se os pais mostram medo, a
criança perde a confiança neles. Achei que era um disparate. Os pais sentem
medo, naturalmente, Mas é justamente quando falam sobre este assunto que se
sentem com forças, sobretudo quando falam aos filhos sobre ele porque depois de
o fazerem sentem que terão, mais do que nunca, de continuarem a vida,
valorizando o que de mais importante temos: a liberdade e a importância de
sermos família, construindo dia-após-dia.
E se a criança quiser saber mais ou tiver visto imagens que não devesse ter visto ou ouvido coisas que não deveria ter ouvido?
Mais do que nunca, é necessário que se fale sobre este assunto - que expliquem o que viram, o que sentiram e que esses vídeos ou imagens são de tal forma chocantes que não querem que os voltem a ver porque não trará nada de benéfico para a situação.
E se a criança quiser saber mais ou tiver visto imagens que não devesse ter visto ou ouvido coisas que não deveria ter ouvido?
Mais do que nunca, é necessário que se fale sobre este assunto - que expliquem o que viram, o que sentiram e que esses vídeos ou imagens são de tal forma chocantes que não querem que os voltem a ver porque não trará nada de benéfico para a situação.
A Regra "Aqui ninguém toca"
A Regra “Aqui
ninguém toca” é um guia simples para ajudar os pais a explicarem aos seus
filhos que partes do corpo não devem ser tocadas por outras pessoas, como
reagir se isso acontecer e onde procurar ajuda.
O que é a Regra “Aqui ninguém toca”? É simples: uma criança não se deve deixar
tocar nas partes do corpo normalmente cobertas pela roupa interior assim como
não o deve fazer aos outros.
Este guia ajuda também a explicar às crianças que são elas as donas do seu
corpo e que existem segredos bons e maus, assim como contactos físicos bons e
maus.
A
Regra “Aqui ninguém toca” inclui 5 princípios importantes.
1. O teu corpo é só teu
1. O teu corpo é só teu
Deve ensinar-se às crianças que elas são donas do seu próprio corpo e que
ninguém lhes pode tocar sem a sua autorização. É preciso falar de forma aberta
e direta com as crianças, enquanto estas são pequenas, sobre a sexualidade e as
zonas íntimas do corpo, empregando os nomes corretos para os órgãos genitais e
outras partes do corpo. Ao fazer isso, estamos a ajudar as crianças a
compreenderem o que não é permitido. As crianças podem recusar que as pessoas
as beijem ou toquem, mesmo que sejam pessoas de quem elas gostam. É necessário
ensinar-lhes a dizer «Não», de forma imediata e firme, a contactos físicos
impróprios, bem como a fugir de situações perigosas e a contar o que se passou
a um adulto de confiança. É importante dizer às crianças que elas devem
insistir até que alguém leve o assunto a sério.
Neste
livro, a Mão pede sempre autorização a Kiko para lhe tocar, e Kiko dá-lha. Mas
quando a Mão pergunta a Kiko se lhe pode tocar por baixo da roupa interior,
Kiko responde: «Não!». Os pais ou os educadores podem aproveitar esta parte da
história para explicar às crianças que podem dizer «Não» a qualquer momento.
2. Contacto físico
bom e contacto físico mau
As crianças nem sempre sabem o que é um contacto físico aceitável e um contacto
físico inaceitável. Ensine ao seu filho que não deve aceitar que os outros lhe
vejam ou toquem nas partes íntimas do corpo ou que lhe peçam para ver ou tocar
nas de outra pessoa. A Regra “Aqui ninguém toca” ajuda as crianças a
estabelecerem uma fronteira evidente e fácil de memorizar: a roupa interior.
Também ajuda os adultos a começarem a falar sobre este tema com os filhos.
Certifique-se de que as crianças sabem pedir ajuda a um adulto de confiança,
sempre que tenham dúvidas sobre o comportamento de uma determinada pessoa.
No
livro, Kiko recusa que lhe toquem por baixo da roupa interior. Os pais podem
explicar aos filhos que, em determinadas situações, alguns adultos (como os
educadores, os próprios pais ou os médicos) podem precisar de lhes tocar, mas
as crianças devem ser encorajadas a dizer «Não» sempre que se sintam
incomodadas.
3. Segredos bons e
segredos maus
O segredo é a principal tática dos agressores. Por este motivo, é importante
ensinar a diferença entre segredos bons e segredos maus e criar um clima de
confiança. Todos os segredos que geram ansiedade, desconforto, medo e tristeza
não são bons e não devem ser guardados. Pelo contrário, devem ser contados a um
adulto de confiança (pais, professores, polícias, médicos).
No
livro, a Mão encoraja Kiko a denunciar as pessoas que lhe queiram tocar de
forma imprópria. Esta parte da história pode ser aproveitada para ensinar às
crianças a diferença entre um segredo bom (por exemplo, uma “festa surpresa”) e
um segredo mau (situações que causam tristeza e ansiedade). Os pais devem
encorajar os filhos a contar-lhes os segredos maus.
4. Prevenção e
proteção – Responsabilidade dos adultos
Quando sujeitas a abusos, as crianças sentem vergonha, culpa e medo. Os adultos
devem evitar criar tabus sobre a sexualidade e garantir que as crianças sabem a
quem se dirigir se estiverem preocupadas, ansiosas ou tristes. Por vezes, as
crianças sentem que alguma coisa está mal. Os adultos devem estar atentos e
recetivos aos sentimentos e comportamentos das crianças. Existem muitas razões
que justificam que uma criança recuse contacto com outro adulto ou outra
criança, e esta recusa deve ser respeitada. As crianças devem sempre sentir que
podem falar com os seus pais sobre este assunto.
No
livro, a Mão é amiga de Kiko. Compete aos adultos ajudar as crianças no seu
dia-a-dia. Também é da sua responsabilidade prevenir a violência sexual. É
importante que não sejam as crianças a carregarem esse peso sozinhas.
5. Outras indicações úteis e complementares à
Regra “Aqui ninguém toca”
Informar e divulgar
As crianças devem saber identificar quais os adultos que podem fazer parte do
seu círculo de confiança. Devem ser encorajadas a selecionar adultos em quem
possam confiar e que estejam dispostos a ouvir e ajudar. Do círculo de
confiança, apenas um membro deve viver com a criança, o outro não deve fazer
parte do núcleo familiar. As crianças devem saber como procurar a ajuda deste
círculo de confiança.
Agressores conhecidos
Na maior parte dos casos, o agressor é uma pessoa que a criança conhece. É
especialmente difícil para uma criança pequena perceber que uma pessoa
conhecida a pode sujeitar a abusos. Lembre-se que os agressores utilizam
estratégias de aliciamento para ganharem a confiança das crianças. Em casa, a
regra de ouro para as crianças deve ser contar aos pais sempre que alguém lhes
ofereça presentes, lhes peça para guardar segredos ou tente passar tempo com
elas a sós.
Agressores
desconhecidos
Em alguns casos, o agressor é desconhecido. Ensine aos seus filhos regras
simples sobre o contacto com estranhos: nunca entrar num carro com um
desconhecido nem dele aceitar presentes ou convites.
Ajuda
As crianças devem saber que existem profissionais que os podem ajudar
(professores, assistentes sociais, médicos, psicólogo da escola, polícia), bem
como linhas de ajuda para as quais as crianças podem ligar para pedir
conselhos.
Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual
A exploração e o abuso
sexual de crianças são ainda uma realidade trágica para as nossas sociedades.
Constituem uma violação séria dos direitos das crianças e têm um efeito
duradouro e de consequências prejudiciais para a vida inteira.
A
partir de 2015, o dia 18 de novembro será o Dia Europeu sobre a Proteção
de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual [Conforme decisão do Comité de Ministros do
Conselho da Europa de 12 de maio de 2015].
Este dia é destinado às crianças e a todos os que interagem com as
crianças na sua capacidade pessoal ou profissional: pais; autoridades locais,
regionais e nacionais; profissionais que trabalham com crianças, inclusive
educadores, treinadores de desporto, agentes da autoridade, etc.; organizações
não-governamentais e setor privado.
O Dia Europeu foi marcado por atividades de sensibilização com o forte
envolvimento da sociedade civil nos Estados membros. Estas medidas irão
complementar as campanhas do Conselho da Europa já existentes, tais como a "Aqui ninguém me toca".
Consulte a campanha em http://www.underwearrule.org/underwear_pt.asp
Consulte a campanha em http://www.underwearrule.org/underwear_pt.asp
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Este Natal ajude o Pai Natal a chegar a todas as casas!
É
inevitável começar a pensar no Natal, não só pelo tempo frio, pela lareira
acesa, mas também pelas luzes e cores que já nos convidam a viver o espírito
desta quadra. Como tem vindo a acontecer o
CAFAP quer tornar esta época especial para todos e ajudar o pai natal a chegar
a todas as casas. Por isso, lançamos mais uma campanha, um apelo a todos para partilharem
brinquedos, jogos, livros, material escolar, vestuário e calçado para crianças
e jovens.
Os bens recebidos serão
devidamente tratados e embrulhados para serem entregues às crianças e jovens,
de famílias com menos recursos, de algumas freguesias do concelho.
O Natal está em todos nós.
Vamos partilhar.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Comemorar o S.Martinho
A lenda de São
Martinho
Num dia frio e chuvoso de inverno,
Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o
pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e
cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente,
voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa.
Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda
que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu.
O bom tempo prolongou-se por três dias.
Na noite seguinte, Cristo apareceu a
Martinho num sonho. Usando o manto do mendigo, voltou-se para a multidão de
anjos que o acompanhavam e disse em voz alta: “Martinho, ainda catecúmeno [que
não foi batizado], cobriu-me com esta veste”.
As tradições do dia de
São Martinho
O dia de São Martinho é festejado
um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em
Portugal é tradição fazer-se um grande magusto, beber-se água-pé e jeropiga.
Esta é também uma altura em que se prova o novo vinho. Como diz o ditado
popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.
De acordo com alguns autores, como José
Leite de Vasconcelos e Ernesto Veiga de Oliveira, a realização dos magustos
remonta a uma antiga tradição de comemoração do Dia de Todos os Santos, onde se
acendiam fogueiras e se assavam castanhas. Em outros países, como na
Alemanha, acendem-se fogueiras e fazem-se procissões, e em Espanha matam-se
porcos, tradição que deu origem ao ditado popular “a cada cerdo le llega su San
Martín” (“cada porco tem o seu São Martinho”). Também no Reino Unido existe a
expressão “verão de São Martinho” que, apesar de já raramente utilizada, está
também ligada com a crença de que o tempo melhora nos dias que antecedem o
feriado.
Por cá o CAFAP, o Centro de Dia, o Serviço
de Apoio Domiciliário juntaram-se às crianças do CATL e da EB1 e J.I de Lardosa para
comemorar esta data. Não faltaram jogos tradicionais, brincadeiras, risos e
claro, castanhas quentes e boas! No final, o Centro Social recebeu uma tela alusiva ao dia elaborada pelas crianças do Jardim de Infância. Aproveitem o dia e festejem!
Biblioteca Digital da Fundação Gulbenkian
Mais uma dica para despertarem o gosto pela leitura das crianças.
A Fundação Gulbenkian
acaba de lançar a BIBLIOTECA DIGITAL, composta por:
✔ Livros digitais e recursos pedagógicos sobre o valor da democracia e da participação cívica dirigidos a crianças e jovens.
✔ Inclui versões áudio de cada livro e sugestões de atividades para realizar com as crianças, para várias faixas etárias.
Podem aceder aos materiais e PARTILHAR, através deste link: http://bibliotecalivrosdigitais.observalinguaportuguesa.org/
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Banco de Móveis Usados
Com o propósito de fomentar a partilha de mobiliário e
electrodomésticos usados, em condições de serem reutilizados,
disponibilizando-os, gratuitamente, a quem deles necessite, foi criado o Banco
de Móveis Usados. Este projeto é uma iniciativa do CAFAP - Centro Social de S.
Martinho de Soalhães e pretende envolver e sensibilizar toda a comunidade. No actual contexto económico esta iniciativa
ganha uma premência adicional.
Se tem em sua casa
mobiliário/electrodomésticos que, ainda em bom estado, já não são utilizados,
partilhe-os, permitindo a sua doação.
Neste momento, o Banco de
Móveis está a precisar:
- 2 Sofás
-Frigorífico;
-Microondas;
-Cómoda/Roupeiro;
- Mobiliário para sala e cozinha.
-Frigorífico;
-Microondas;
-Cómoda/Roupeiro;
- Mobiliário para sala e cozinha.
Se quiser contribuir, poderá
contactar-nos através do email: centrosocials.martinho@hotmail.com ou através
dos contactos telefónicos: 255532277 | 910233461
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Dia Mundial da Alimentação
O Dia Mundial da Alimentação
celebra-se anualmente a 16 de outubro, data em que se assinala a fundação da
Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), organismo
responsável a nível mundial pelas questões da alimentação.
Em 2015 este
dia foi dedicado ao tema “Proteção Social e Agricultura: quebrando o ciclo
da pobreza rural” e procurou sensibilizar para a importância de desenvolver
políticas e programas que visem erradicar a insegurança alimentar e a pobreza
no mundo, especialmente em zonas rurais. Cada um de nós deve refletir sobre o
que pode fazer para melhorar a sua alimentação e porque não, quem tem espaço, aceitar
o desafio e “arregaçar as mangas” para começar a cultivar os seus próprios
legumes e frutas. Há cada vez mais ideias e soluções para reaproveitar o espaço
e criar pequenas hortas urbanas cheias de estilo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT2lR26TmP1caIlXCC7KGkH14KyvnpRXOhK-enU1iaG99E2mlmTfk3VW0Itgil8XtveydODyc-Jtqu1BuO1vQeKet6T1i6LefqoULKtcmsF3b9ecG0KDyq_i2iCewABI4rzkJoh_xPgs7v/s320/horta+urbana.jpg)
Os pais continuam a ser os principais responsáveis pelo que
colocam no frigorífico e na mesa, todos os dias. Por isso, deixo algumas dicas
para comer bem e de forma equilibrada:
- Fazer refeições regulares, não estando mais de 3 a 4 horas sem comer;
- Beber pelo menos 1,5L a 2L de água por dia (água, chá ou tisanas sem açúcar);
- Ingerir verduras pelo menos duas vezes por dia e em quantidade, seja sob a forma de sopas, saladas ou legumes cozidos/grelhados/salteados/assados à refeição;
- Consumir 3 a 4x por semana peixes gordos, como o salmão, cavala, carapau ou sardinha;
- Ovos 2 a 3 gemas por semana porque apesar de terem colesterol, fornecem essencialmente colesterol bom, i.e., o HDL;
- Carnes de aves em detrimento das vermelhas, se bem que mesmo estas fazem-nos falta aí umas 2 a 3x por semana;
- Cereais integrais em vez de refinados, seja sob a forma de pão, muesli, granola, massa, arroz, quinoa, aveia, entre outros;
- Açúcar, apenas o naturalmente presente nos alimentos;
- 2 a 3 doses de lacticínios por dia, de preferência magros;
- 1 a 2 peças de fruta por dia, no intervalo das refeições;
- Preferir confeções simples, como os cozidos, grelhados, salteados em pouca gordura, assados e estufados, em vez dos fritos, panados e refogados;
- Utilizar o azeite como gordura principal, mas não usar mais do que uma colher de sopa por pessoa e por refeição (equivale a cerca de 120 Kcal).
Lanches escolares saudáveis
Preparar
lanches saudáveis não é difícil mas exige organização e perseverança. Para
algumas famílias pode mesmo ser um desafio.
Deixamos um
conselho: elaborem semanalmente, com a ajuda das crianças, uma tabela de
lanches! Vai ser mais fácil saberem o que têm de colocar na lancheira e vai ser
mais fácil saberem que alimentos necessitam de comprar, para que não falte nada
na hora de preparar o lanche. No folheto abaixo apresentado está um exemplo de
tabela semanal, mas existem muitas outras opções de alimentos igualmente
saudáveis que podem incluir nos lanches dos vossos filhos.
Um lanche
para ser saudável deve conter uma porção
de hidratos de carbono, que fornecem energia, uma porção de produtos lácteos, que contêm proteínas, e uma porção de frutas ou legumes,
responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais. Não devemos esquecer que a
bebida é também fundamental para garantir a hidratação da criança. Sempre que
possível incluam água no lanche da criança.
O CAFAP
continua associado ao Programa de Lanches Saudáveis da Escola Básica nº1 de
Eiró para apoiar os pais a adotarem uma alimentação cada vez mais saudável e
equilibrada.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Dormir com os pais
Na maior parte dos casos os miúdos não têm
problemas de sono e sim problemas de afeto. E o afeto não pode ser dado só à
noite e sim de dia. É possível aprender a dormir e dormir é um sinal de
independência saudável!
A regra deverá ser: afeto antes de dormir, sossego depois, em camas separadas
Daniel
Sampaio escreve sobre o tema e deixa-nos algumas ideias que valem a pena toda a nossa atenção.
Existe hoje
alguma controvérsia sobre se os filhos devem dormir na cama dos pais, pelo
menos durante os primeiros meses de vida. Podemos afirmar que existem vários
tipos de “parentalidade noturna”: alguns progenitores são rigorosos em proibir
uma noite inteira na sua cama, outros transformam-na numa verdadeira “cama
familiar”, em que uma ou duas crianças se acomodam,
às vezes com manifesta falta de espaço, no leito conjugal.
Os meus pais eram muito coerentes na sua educação. À hora de deitar, eu ia
dormir sozinho, sem grandes protestos. Embora não me recorde, como é óbvio, dos
meus tempos de bebé, as estórias que me contavam eram de uma ida precoce para a
minha cama; e se acordava de noite, a minha mãe ou a minha avó iam lá
sossegar-me os medos, sem que tivessem de perturbar o seu descanso por muito
tempo.
Hoje nem todos pensam como os meus familiares. Os pais trabalham muito,
reivindicam para si mesmos uma noite sem interrupções ou preferem não ter de se
confrontar com choros e birras das crianças. Defendem o seu direito ao
descanso, por vezes numa posição de algum narcisismo. A solução passa então por
aceitar que os filhos os acompanhem durante longos períodos ou mesmo toda a
noite, de modo a que não haja qualquer período de insónia.
Alguns pediatras e psicólogos vieram em sua defesa. Alegam que a
proximidade entre pais e filhos facilita a intimidade recíproca, acalma as
crianças e permite uma tranquilidade que favorece o desenvolvimento físico e
mental. Defendem que dormir junto aos pais é a melhor forma de evitar a
“síndrome da morte súbita”, a primeira causa de mortalidade no primeiro ano de
vida, e que corresponde à morte repentina e sem explicação no primeiro ano do
bebé. Segundo os defensores doco-sleeping (dormir em conjunto) e da family-bed (cama
familiar), os pais que estão mesmo ali ao lado podem logo intervir e salvar o
filho. A investigação provou, no entanto, o contrário: a síndrome da morte
súbita ocorre muitas vezes em bebés que estão na cama dos pais, sobretudo
quando os progenitores abusam de álcool e drogas ou tomam medicamentos para
dormir.
Os meus argumentos contra o
co-sleeping são outros. Considero que o desígnio fundamental da educação é o da
autonomia, esse percurso singular que leva cada um a ser capaz de gerir a sua
própria norma, ou seja, ter uma existência independente e confiante. Uma
criança pequena não pode viver sozinha, mas pode construir o seu caminho para
ser capaz de o fazer mais tarde. Assim, dormir sozinho faz parte desse percurso
a percorrer. Até aos seis meses, a criança deve dormir num berço junto à cama
dos pais, depois (no máximo com um ano) deverá ter o seu quarto e a sua cama,
sempre que as condições da casa o permitam.
A
investigação abre caminho a outras compreensões deste problema do co-sleeping. Diversos estudos demonstram que
as crianças que permanecem muito tempo na cama dos pais exacerbam
comportamentos sexuais precoces e exibem curiosidade excessiva sobre a
intimidade dos progenitores. Por outro lado, muitos pais tornam-se demasiado
permissivos (em muitos contextos), porque não são capazes de confrontar os
filhos com um “não” durante a noite, ou então acabam por mostrar sentimentos de
culpa, por darem demasiada importância às suas próprias necessidades de repouso
e bem-estar.
Retirado de: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dormir-com-os-pais-1663724
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
16 Dicas para despertar o gosto pela leitura
1. Use os interesses e hobbies dos seus filhos
como pontos de partida.
2. Deixe todo o tipo de materiais de leitura,
incluindo livros, revistas e catálogos coloridos em locais bem visíveis da sua
casa.
3. Observe o que atrai a atenção dos seus
filhos, mesmo que eles só olhem para as imagens. Leia um pouco em voz alta ou
simplesmente leve para casa mais informações sobre o mesmo assunto.
4. Deixe que os seus filhos vejam que lê por
prazer no seu tempo livre.
5. Leve os seus filhos para a biblioteca
regularmente. Explorem a seção infantil juntos.
6. Apresente a leitura como uma atividade com
um objetivo: uma forma de reunir informações sobre super heróis, bonecas,
filmes de animação ou planear uma viagem em família.
7. Incentive os seus filhos mais velhos a ler
para os mais novos. Com certeza que gostarão de mostrar as suas habilidades.
8. Façam jogos relacionados com a
leitura, por exemplo, jogos de tabuleiro que exijam que os jogadores leiam
espaços, cartões e instruções.
9. Guarde algum tempo para a leitura em
família, antes de apagar as luzes ou logo após o jantar, por exemplo.
10. Incentive o seu filho a ler em voz alta uma
passagem emocionante de um livro, um facto interessante no jornal ou uma anedota
no livro.
11. Em ocasiões de troca de presentes, ofereça
livros e revistas com base nos interesses atuais do seu filho.
12. Reserve um local para os seus filhos
guardarem os seus próprios livros.
13. Lembre o seu filho que não tem de terminar
um livro numa sessão de leitura; pode parar depois de algumas páginas, ou um
capítulo, e retomar onde parou anteriormente.
14. Estenda as experiências positivas de
leitura do seu filho. Por exemplo, se leu um livro sobre dinossauros que
gostou, acompanhe-o numa visita a um museu de história natural.
15. Limite o tempo de ver TV para que haja
tempo para outras atividades, como a leitura. Mas nunca use a TV como uma
recompensa para a leitura ou uma punição por não ler.
16. Nem todas as leituras surgem num livro. E os
menus, os sinais de trânsito ou os rótulos dos alimentos? Tire vantagem de
inúmeras oportunidades para a leitura ao longo do dia agitado da sua família.
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