quarta-feira, 15 de julho de 2015

De filho único a irmão mais velho...dicas e boas medidas


O nascimento de um irmão ou a vinda de um bebé e a perda do posto de filho único é um acontecimento difícil para algumas crianças, as quais sentem aquilo a que chamamos – Ciúmes.
Frequentemente falamos de filhos únicos, que são também netos únicos e sobrinhos únicos. Desde que a vida começou para eles que sempre foi assim, o mais pequeno, o único, sem ter de dividir atenções porque à volta só estão adultos. A vida pode ser dura…

O ciúme surge e é normal, especialmente associado ao nascimento do irmão mais novo ou da irmã. Surge como mais problemático e difícil de gerir, geralmente entre os 3 e os 6 anos. Geralmente é associado a pensamentos difíceis de compreender pela própria criança, de expressar ou controlar: “Os meus pais já não vão ter mais tempo para mim”; “Ele é bebé e por isso é mais engraçado”; “Os meus pais vão gostar mais dele do que de mim”; “vou dar-me menos mimos porque têm de dar ao meu irmão…”. Enfim, angústias de antecipação do que será a vida de filho partilhada com um irmão, que fazem parte do desenvolvimento e desta mudança de vida e que, por vezes, levam a consequências diversas: comportamentos negativos para chamar a atenção e comportamentos regressivos, típicos de idades mais precoces (os chichis na cama, voltar a pedir chucha, quere andar ao colo, dormir com os pais…etc.).

O ciúme cumpre uma função, é normal, não podemos eliminá-lo, mas é possível ajudar os mais novos a conseguirem controlá-lo, a compreenderem-no, a fazer com que se manifeste em menos ocasiões e a conseguir enfrentá-lo quando se sentem “atacados” por ele.


Os pais podem ajudar o filho mais velho a lidar com o ciúme do irmão mais novo mesmo que ainda esteja dentro da barriga da mãe ou ainda não viva com a família (no caso de um adoção). É essencial uma boa dose de compreensão e paciência, dando tempo para que se consiga habituar à nova realidade

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